Melasma: reconhecendo e tratando o problema

Melasma é um quadro dermatológico que se caracteriza pelo aparecimento de manchas acastanhadas na pele, causadas por um aumento na produção de melanina. Essas manchas surgem mais comumente em áreas de exposição frequente ao sol, como rosto, braços e colo. Estas manchas podem ser simétricas, com formatos irregulares e contornos muitas vezes bem definidos.
Apesar de ser uma condição de acometimento apenas estético, o melasma pode causar um grau de insatisfação e constrangimento social muito grandes aos portadores, sendo uma queixa frequente nos consultórios dermatológicos. É mais comum em mulheres com idade entre 30 e 50 anos, mas também pode ocorrer em homens.

O que causa o melasma?
A causa de seu aparecimento ainda é desconhecida. No entanto, está relacionado à exposição solar e predisposição genética. Fatores predisponentes como o uso de anticoncepcionais, gravidez, terapias de reposição hormonais, alterações da tireoide, uso de alguns medicamentos e determinados produtos cosméticos podem piorar o estado das manchas. De maneira geral, o desenvolvimento do melasma, é mais comum em indivíduos de origem latina, asiática ou afrodescendentes.

Como evitar o melasma?
É importante ressaltar que o melasma não tem cura. As manchas podem ser reduzidas e controladas através de tratamentos específicos, mas não permanentemente.
Para prevenir o surgimento do melasma, deve-se investir em proteção solar diariamente, mesmo em dias nublados. Os filtros solares de escolha são os que fornecem proteção para radiação UV e luz visível. O uso de filtros solares com cor (óxido de ferro) fornece uma proteção a mais no tratamento e prevenção do melasma. Esses devem ser reaplicados ao longo do dia para uma proteção mais efetiva. O uso de maquiagens, corretivos, chapéus, bonés, óculos escuros e roupas com proteção ultravioleta funcionam como uma excelente barreira mecânica.

Como é o tratamento das manchas?
O sucesso do tratamento do melasma vai depender em que nível da pele se encontra a mancha, quanto mais superficial (mais próxima da epiderme) melhor o resultado do tratamento e quanto mais profunda (mais próxima da derme) mais difícil e demorado este se torna.
Procedimentos inadequados ou aplicados de maneira incorreta podem acentuar o melasma, piorando o aspecto da pele.
Os tratamentos sugeridos envolvem o uso de cremes e soluções clareadoras e medicamentos sistêmicos como antioxidantes, probióticos orais.
Podem ser realizados também os seguintes tramentos complementares: microagulhamento associado ao uso de despigmentantes; peelings químicos superficiais realizados mensalmente no consultório; e máquinas de luz intensa pulsada de baixa frequência podem ser usadas em alguns casos específicos, devendo o uso ser realizado em consultório por um profissional capacitado.
Para saber qual o tratamento mais adequado ao seu caso, procure um dermatologista de sua confiança. O profissional irá avaliar sua situação e indicar o procedimento correto para sua pele. Após o fim do tratamento, é essencial que o paciente mantenha o acompanhamento médico a fim de aperfeiçoar e manter os resultados obtidos. Ao menor sinal de irregularidade ou retorno das manchas, o profissional deve ser procurado para avaliar o caso.

 

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